Geraldo Alckmin é hostilizado ao chegar ao lado de Doria na seção eleitoral para votar - Agência O Globo
Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/sob-protestos-de-eleitores-geraldo-alckmin-vota-ao-lado-de-doria-20216962#ixzz5ACLqXFxH
Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/sob-protestos-de-eleitores-geraldo-alckmin-vota-ao-lado-de-doria-20216962#ixzz5ACLqXFxH
Com o governador de SP em baixa sendo chamado de corrupto e o slogan dos eleitores foi " metro" em atraso.. " Adeus Alkmin" !!
Agora um de seus aliados a Deputada Analice Fernandes apoiará aquele que não cumpre o que promete em campanha o João é isso mesmo João Doria o que abandonou prefeitura com menos da metade do mandato!! E a deputada entra na busca, no vale tudo para receber votos !! Falta agora ele pedir o voto para os professores da rede municipal.
Muitos dos presentes observaram a rejeição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sendo hostilizado na manhã domingo quando chegou ao seu local de votação.
Na entrada do colégio Santo Américo, um eleitor chamou o tucano de corrupto. Na saída, um outro homem protestou contra o atraso da obra de uma linha de metrô. O governador não reagiu às manifestações.
Na entrada do colégio Santo Américo, um eleitor chamou o tucano de corrupto. Na saída, um outro homem protestou contra o atraso da obra de uma linha de metrô. O governador não reagiu às manifestações.
Até chegar à seção de votação, Alckmin também recebeu cumprimentos e elogios. O registro do voto foi rápido já que não havia fila de eleitores. O candidato do PSDB a prefeito em São Paulo, João Doria, acompanhou o governador.
Membro da executiva estadual, o prefeito Fernando Fernandes defendeu e votou pela candidatura de Dória. “O PSDB tem uma responsabilidade muito grande. Tem um legado de 23 anos governando São Paulo, que precisa ser preservado. Mais do que o legado, é uma filosofia de governo que precisa ser mantida. Queremos ter o candidato mais competitivo para que a gente possa vencer as eleições e manter a filosofia” diz
Na opinião do cientista político Vitor Marchetti, professor da Universidade Federal do ABC, João Doria está longe de significar união do PSDB. "Mais do que dividir o PSDB, ele divide a base do partido nas eleições para o governo estadual, base que é muito mais ampla do que o próprio PSDB, pois foi construída nas últimas décadas, e envolve apoios nas prefeituras de pequenas e médias cidades de todo o interior paulista e vários partidos", diz.
"Márcio França não está entrando para perder, e entra com uma máquina muito forte e muito maior do que a máquina que o Doria vai ser capaz de mobilizar", avalia Marchetti. Essa máquina envolve os partidos que fazem parte da base tucana no estado que já estão sob articulação do atual vice-governador. Ele tentará não apenas atrair as legendas dessa base como também partidos "que carregam bandeiras de esquerda, a exemplo do PDT e do PCdoB", diz o analista da UFABC.
Na disputa pelo governo do estado, Doria tem contra si, ainda, não apenas um temível adversário que vai disputar votos em seu próprio eleitorado, mas também sua gestão, que, para Vitor Marchetti, deixa muito a desejar. "Nem a bandeira dele de fazer a zeladoria da cidade trouxe resultado. Não tem zeladoria. Ele não tem nem essa bandeira para entregar."
O discurso negociador que Márcio França já está usando para atrair setores de centro-esquerda está longe do estilo do prefeito paulistano. "Esse é um discurso que Doria não tem. Ele ainda está naquela de falar mal do PT. Se, talvez, esse discurso reverbere no estado de São Paulo, não é suficiente para elegê-lo.
O que vai eleger alguém governador é ter capilaridade nos municípios."
Essa característica do discurso de João Doria é também sintomática de sua gestão como prefeito. "Ele promoveu uma politização ideológica da prefeitura. Em relação aos setores que criticavam ou apontavam contradições do governo, como os ciclistas, as entidades relacionadas à mobilidade urbana, os ambientalistas, João Dória os atacou sempre, numa perspectiva ideológica, ao invés de tentar o diálogo", observa Américo Sampaio.