Em terra taboanenses como esquentar a vaca fria



Houve um tempo em que a expressão era, para mim, puro mistério. De onde veio esse bovino? E por que ele é frio? Aos poucos fui desencavando teses eruditas sobre sua origem, nenhuma delas inteiramente conclusiva. Esta correto o vereador Eduardo Nobrega quando diz que essa locução popular antiguinha, mas de uso ainda comum no Brasil e em Portugal, que significa “assunto já ventilado, mas não inteiramente resolvido, ao qual se volta”. Voltemos.

Agora pessoalmente  a verdade é que a vaca fria é uma tremenda vaca fria. Uma prova de que, no mundo das palavras, estamos sempre pisando em terreno movediço – etimologia nunca foi ciência exata.


Segundo estudiosos  essa locução foi dicionarizada pela primeira vez em 1899 pelo português Cândido de Figueiredo.

E aqui pelas terras taboanense a vaca fria deve começar a esquentar ou estamos condenados a voltar eternamente à vaca fria. E hoje com fogo morno por 10 votos a três, os vereadores de Taboão da Serra mantiveram o veto do prefeito Fernando Fernandes (PSDB) ao projeto de lei da vereadora Luzia Aprígio (PSB), que autorizava o município a criar a feira noturna das 17h às 21h, nos mesmos moldes das tradicionais feiras que ocorrem durante o dia. Elogiuos não faltaram mas os vereadores  mantiveram  veto do prefeito Fernando Fernandes ao projeto da vereadora Luzia Aprígio.

Segundo parecer jurídico encaminhado pela Prefeitura, a lei é “inconstitucional” razão pela qual o mesmo solicita à Câmara para que mantenha o “veto ao seu conteúdo”. O líder do governo Eduardo Nóbrega (PR) além de dar luz a “ VACA FRIA” destacou que a municipalidade gasta cerca de R$ 900 mil anuais com a limpeza das feiras públicas e que – no momento de crise – não há com aumentar o custo com esse tipo de despesa. Ate concordo com o vereador  mas  nem vou mencionar aqui o salario dos secretários que já atingem 16 mil mensal.

Voltemos ao   veto que segundo Nobrega não foi  somente pautado na questão de ser um projeto autorizativo. No projeto da feira, tem a questão do custo da manutenção e neste momento temos que seguir as questões econômicas.

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