O investigador da Polícia Civil de São Paulo, Rafael Moura da Silva, de 38 anos, morreu nesta quarta-feira (16 de julho de 2025) após cinco dias internado em estado grave no Hospital das Clínicas. Ele foi baleado por um policial militar da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) durante uma operação na Favela do Fogaréu, na Zona Sul da capital .
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O que aconteceu
- Rafael participava de uma ação à paisana para localizar suspeitos de latrocínio, em um carro descaracterizado.
- Durante a operação, equipes da Polícia Civil e da ROTA atuavam simultaneamente, mas por lados diferentes da comunidade.
- Segundo o boletim de ocorrência, os policiais civis se identificaram, mas mesmo assim foram alvejados. Rafael foi atingido por três tiros — dois no tórax e um no braço.
- Outro policial civil foi ferido de raspão e já recebeu alta.
Repercussão e investigação
- A família de Rafael acusa o policial da ROTA, sargento Marcus Augusto Costa Mendes, de racismo e execução. A irmã da vítima afirmou: “Ele morreu por ser preto”, destacando que Rafael estava com identificação visível.
- A Secretaria da Segurança Pública apreendeu as armas dos envolvidos e requisitou as imagens das câmeras corporais.
- A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar se houve legítima defesa putativa — quando alguém acredita estar sob ameaça injusta e reage, mesmo que erroneamente .
O caso gerou forte comoção entre colegas de profissão e familiares, que agora pedem justiça e transparência na apuração dos fatos.
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