O presidente estadual do PSL (Partido Social Liberal), Roberto Siqueira, que foi vereador em Guarulhos, eleito na época com apoio da Igreja Universal do Reino de Deus, anunciou que está deixando o partido e ingressando no Pros. Segue a íntegra da postagem feita por ele na manhã desta sexta-feira:
Prezados Amigos, bom dia!!!
Informo aos Senhores que, por decisão estritamente pessoal e em caráter irrevogável, decidi, na data de hoje, pela minha desfiliação do PSL, partido por quem tenho muito respeito e carinho e do qual fiz parte por longos 17 anos. Deixo aqui o meu muito obrigado a todos os amigos que fiz no PSL e também o meu muito obrigado a todos aqueles que, de forma direta ou indireta, me ajudaram em nossa jornada enquanto estive à frente do PSL SP e também no PSL Nacional. É vida que segue!!!!!
Aproveito a oportunidade para informar que nosso trabalho continuará, a partir de hoje, e com o mesmo empenho que dedicamos ao PSL, no Partido Republicano da Ordem Social – PROS, partido ao qual estou me filiando a convite do Presidente Nacional Eurípedes Júnior.
Desejo sucesso ao PSL em todas as suas esferas e que Deus ilumine nossos passos, agora no Pros!!!!
Fiquem com Deus e muito obrigado,
Roberto Siqueira
OPINIÃO
Embora Siqueira não tenha apresentado justificativa, é provável que a decisão tenha a ver com o anúncio de que o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro filiou-se ao PSL, levando com ele, além de muitos outros nomes, os dois filhos que são deputados.
Pela mesma razão, cogita-se que o deputado estadual Gileno Gomes, de Guarulhos, também deixe o PSL. Há cogitações de dois destinos para o parlamentar guarulhense: o Pros ou o PSB, partido do prefeito Guti e do vice-governador Márcio França, que fez o convite a Gileno.
Segundo Valdir Carleto se, por um lado, o ingresso de Bolsonaro pode ampliar a votação do PSL, por outro, os candidatos que estão entrando no partido com ele podem desequilibrar o jogo interno, prejudicando as chances eleitorais dos atuais integrantes da legenda.
Ai fica a pergunta a Vitor Medeiros presidente da executiva do PSL em Taboão da Serra. Qual o caminho a seguir e sua opinião sobre esse decisão do presidente nacional?