Taboão da Serra (SP) — A Escola Municipal Armando de Andrade, localizada no bairro Parque São Joaquim (região do Pirajuçara), teve suas atividades interrompidas na última quarta-feira (30) após o furto da fiação elétrica do prédio. O crime ocorreu durante a noite e deixou cerca de 800 alunos sem aula no dia seguinte.
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Segundo relatos de moradores, os estudantes foram dispensados logo pela manhã devido à falta de energia elétrica. “As crianças chegaram e foram mandadas embora. É triste ver isso acontecer com uma escola tão importante para o bairro”, lamentou Solange de Jesus, moradora da região.
A Secretaria de Manutenção foi acionada e conseguiu restabelecer a energia por volta das 14h30, após o término do turno da tarde. O secretário de Educação, Luciano Corrêa, informou que todas as secretarias competentes foram notificadas e que um boletim de ocorrência foi registrado.
Apesar da gravidade do caso, representantes da Secretaria de Segurança e da Guarda Civil Municipal afirmaram não ter sido informados previamente sobre o furto. O episódio reacende o alerta sobre a crescente onda de furtos de cabos em equipamentos públicos da cidade, que já motivou operações específicas para conter os crimes.
A comunidade escolar aguarda medidas mais eficazes para garantir a segurança das unidades de ensino e evitar novas interrupções no calendário letivo.
🛡️ Como a comunidade pode ajudar a proteger as escolas
1. Fortalecer a vigilância comunitária
- Organizar grupos de vigilância de bairro que monitorem áreas próximas às escolas, especialmente à noite.
- Comunicar imediatamente atividades suspeitas à Guarda Civil Municipal ou à Polícia Militar.
2. Apoiar a escola com recursos
- Doações de materiais de segurança, como refletores, câmeras ou alarmes.
- Parcerias com empresas locais para manutenção preventiva e reforço da infraestrutura.
3. Envolver pais e responsáveis
- Reuniões regulares com a direção da escola para discutir segurança e estratégias de prevenção.
- Campanhas de conscientização sobre o impacto dos furtos na educação dos alunos.
4. Mobilização por políticas públicas
- Pressionar o poder público por mais investimentos em segurança escolar.
- Participar de audiências públicas e conselhos escolares para garantir que a segurança seja prioridade.
5. Incentivar o protagonismo estudantil
- Projetos educativos sobre cidadania e segurança, envolvendo os alunos na proteção do espaço escolar.
- Atividades de arte e comunicação que expressem o valor da escola para a comunidade.