Canal PratiCidade informa: Taboão da Serra rejeita cemitério vertical: prefeito e moradores se unem contra projeto polêmico




Audiência pública discute impactos ambientais, sociais e jurídicos do empreendimento no Jardim Maria Rosa; Ministério Público aponta falhas no estudo de vizinhança.

Projeto para construção de um cemitério vertical no Jardim Maria Rosa, região central de Taboão da Serra, gera forte reação popular. Moradores organizaram um abaixo-assinado com mais de 6 mil assinaturas e lotaram audiências públicas para manifestar preocupação com impactos ambientais, sociais e psicológicos.

Posição do Prefeito

O prefeito Engenheiro Daniel Bogalho declarou ser contrário à instalação do empreendimento, afirmando que compartilha da opinião da maioria da população. “Estamos buscando meios jurídicos para impedir a obra, mesmo sendo um projeto particular com documentação legal”, disse Daniel, reforçando que a Prefeitura abriu espaço para diálogo e transparência.

Argumentos dos Moradores

Entre as principais críticas estão:

  • Risco de contaminação do solo e da água, devido à proximidade de poços artesianos e de uma clínica de hemodiálise.
  • Impacto no trânsito em uma área já saturada.
  • Desvalorização imobiliária e efeitos psicológicos para quem vive próximo ao empreendimento.

A Comissão de Direito Urbanístico da OAB e a Cetesb foram acionadas para avaliar os estudos apresentados, considerados insuficientes pela comunidade.

Posicionamento do Ministério Público

A promotora Letícia Rosa Ravacci, da 1ª Promotoria de Taboão da Serra, afirmou que o MP instaurou um inquérito civil para acompanhar o caso. Segundo ela, o Estudo de Impacto de Vizinhança era muito raso, sem detalhamento adequado. Por isso, foram solicitadas complementações e acionado o CAEX para análise técnica. “Nossa atuação é baseada na legislação, não em interesses políticos. Queremos garantir que todas as normas sejam cumpridas antes de qualquer decisão”, destacou.

Próximos Passos

A Prefeitura realizará uma audiência pública para ampliar o debate e ouvir a população. O Ministério Público seguirá acompanhando o processo, podendo adotar medidas judiciais caso as irregularidades persistam.



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